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ABRA O OLHO RIO DE JANEIRO

sexta-feira, 19 de março de 2010
Quem disse que um deputado gaucho tem tanta força assim para conduzir essaa problemática dos royalties do petróleo. ABRA O OLHO RIO DE JANEIRO...
Quem são os verdadeiros culpados disso tudo são Lula, Dilma e o próprio Cabral, que estava sempre ao lado do presidente e da "douta" Dilma, ou vocês já esqueceram que os três estavam sempre juntos...Quantas vezes vimos Cabral junto com o presidente em muitos eventos? Ele está colhendo o que plantou...

Leiam esse artigo do Estadão de Dora Kramer

Um gesto mais bem recebido, correspondente à fidelidade que Cabral dedica a Lula, teria sido uma ligação pessoal do presidente, propondo algo a mais que o veto presumido. Se a Câmara deu votos para aprovar a emenda, pode perfeitamente dar votos para derrubar o veto. Hoje o governo do Rio gostaria que o Palácio do Planalto fizesse duas coisas: retirasse a urgência constitucional para a votação do ponto relativo à partilha dos royalties e trabalhasse pelo adiamento da votação no Senado para depois das eleições. Agora não há clima para se discutir nem negociar nada com racionalidade. A pedido do governador Sérgio Cabral,o senador Francisco Dornelles entrou no jogo com a missão de desarmar a bomba por enquanto.Articula-se também com o presidentedoSenado,José Sarney,a procrastinação da entrada do assunto em pauta. Lula até agora não deu sinal algum de que fará algo além da promessa do veto. Ao contrário. Ontem mesmo disse que esse tema é “problema do Congresso”. O risco de o eleitorado se voltar contra o governador Sérgio Cabral, por ter se fiado só na palavra do presidente, é grande. Na proporção direta da tentativa de neutralizar o potencial malefício mobilizando a população “em defesa do Rio”. Saiu na frente, antes que na oposição atribua a ele a responsabilidade de ter levado o assunto para o campo da amizade com Lula. Antes que o eleitorado perceba que a emenda Ibsen Pinheiro só prosperou porque o governador e o presidente permitiram.Ibsen é do PMDB,o maior parceiro do governo federal. Henrique Eduardo Alves, que incluiu como relator a emenda na proposta final da alteração da mudança nas regras de exploração do petróleo, é líder do PMDB na Câmara.Ao PMDB pertence o governador Sérgio Cabral. Ninguém viu o que se passava, ninguém falou com ninguém. Haverá consequências político eleitorais? Depende. Se o eleitorado fluminense continuar fazendo o gaúcho Ibsen de Judas,o governador seguirá no papel de herói.Mas se a percepção se apurar ao ponto de as pessoas enxergarem a existência de um erro de origem que foi deixado prosperar, Lula, Cabral e Dilma podem se tornar os vilões da execução de um plano que abriu espaço para a emenda que arruína o Rio.

Blog da Democracia: Link http://blogspelademocracia.blogspot.com/2010/03/royalties-vamos-ajudar-o-rio-entender.html

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